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A Ordem do Capitão, Londres Escandalosa, Livro 2 (Ebook) (A CAPTAIN'S ORDER, SCANDALOUS LONDON, BK 2) PORTUGUESE

A Ordem do Capitão, Londres Escandalosa, Livro 2 (Ebook) (A CAPTAIN'S ORDER, SCANDALOUS LONDON, BK 2) PORTUGUESE

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A viagem da Lady Eloise Bartholomew à Austrália, seguindo os passos de seu irmão aventureiro, termina em tragédia quando ele morre de febre. Mas com as convenções da sociedade inglesa suspensas em alto-mar, ela encontra paixão e emoção nos braços de um rude capitão de navio — apenas para ser devolvida à alta sociedade, ainda ardendo com o fogo aceso dentro dela e a perda do único homem que poderia ter amado.

Mais à vontade em seu navio do que flertando com a alta sociedade, Gabriel Lyons, agora o Duque de Dale, pretendia nunca mais pisar em Londres. Mas quando um irmão mais velho morre, e a mulher que conquistou seu coração acima de seu amor pelo oceano o traz de volta para casa, ele sabe que precisa enfrentar os segredos de seu passado. Ele só pode rezar para que o amor deles sobreviva ao escândalo que o afastou, às mentiras que ele contou a ela e ao duelo que deve lutar por sua honra e pela mão dela.

Leia uma amostra

Colônia de Nova Gales do Sul, 1810
Eloise passava a esponja na testa do irmão, mas ele ainda se contorcia com uma febre que não cedia. O médico que ela chamara na noite anterior, depois que Andrew adoecera durante o jantar, disse que era uma febre causada por uma picada de inseto.
Ela engoliu em seco e se recusou a acreditar na estatística que ele lhe apresentara. Todos os que ele havia tratado tinham morrido. Não era concebível. — Andrew, tente beber um pouco — ela ergueu a cabeça dele e ele gemeu um som terrível que cheirava a morte.
Sua visão dele ficou embaçada. Ela não podia perder o irmão. Não tão jovem. Não aqui. Ele deveria estar em casa causando alvoroço nos bailes da alta sociedade, não morrendo uma morte terrível do outro lado do mundo com poucos ou nenhum recurso para ajudá-lo.
— Chame o médico novamente. Ele está piorando — Eloise conseguiu umedecer um pouco os lábios dele antes que ele começasse a tremer incontrolavelmente. Seu rosto estava vermelho, manchado de calor, e ainda assim ele gemia que estava com frio.
Ela rezou a Deus para que, se este fosse o fim dele, que viesse rapidamente. Uma alma boa e bondosa não merecia morrer em condições tão hediondas. — Andrew, querido, fale comigo. Diga-me o que fazer.
Ele não respondeu, sua respiração ofegante e depois laboriosa. O pânico apertou sua garganta ao pensar que ele não veria outro amanhecer. Oh, Deus, ela não podia ficar sozinha. Ele era tudo o que lhe restava. — Por favor, querido. Por favor, tente.
A porta do quarto se abriu bruscamente e o Dr. Jones caminhou rapidamente até o lado do irmão dela. Ele o examinou, seu coração, ouviu sua respiração, observou seus olhos e se afastou, com uma expressão consoladora e piedosa que ela não queria ver.
— Sinto muito, Lady Eloise, mas seu irmão não vai sobreviver. Ele está mostrando todos os sinais que observei antes com esta doença. Tentaremos mantê-lo o mais confortável possível pelo máximo de tempo, mas você deve se preparar.
Uma escuridão ameaçou consumi-la. — Me preparar? Você está delirando! Não me importa o que você tenha que fazer, mas você não pode deixar meu irmão morrer. Agora procure nessa bolsa que você carrega e tire um milagre.
Ele deu um tapinha na mão dela que estava sobre a testa de Andrew. — Não estou sendo intencionalmente cruel, milady. Seu irmão está morrendo. Sinto muito.
Ela balançou a cabeça, não querendo reconhecer a verdade das palavras. E infelizmente, Andrew faleceu e seu irmão não estava mais lá.
Algumas horas depois, Eloise estava sentada na varanda da casa do Governador de Nova Gales do Sul na cidade de Sydney, perguntando-se como se tornara órfã. Porque era exatamente isso que ela era agora. Uma mulher de meios independentes da maneira mais terrível possível.
Ela teria que voltar para casa na Inglaterra e logo. A viagem que ela havia ansiado fazer com o irmão não era mais viável ou desejada. Este país era duro, quente e um lugar que ela sempre associaria ao luto.
Sim. Definitivamente era hora de voltar para casa.
— Capitão. Por favor, pagarei o dobro pela passagem de volta à Inglaterra, ou até onde o senhor puder me levar.
O homem olhou para ela como se ela fosse louca. E talvez fosse. Sua voz certamente tinha um tom desesperado que até ela se encolhia ao ouvir.
— Estamos lotados. Você precisará encontrar outra embarcação — ele virou as costas para ela e começou a gritar ordens para seus homens.
— O navio em que naveguei até aqui partiu na semana passada. Não há outro por meses e eu preciso voltar para casa. Não tenho mais família aqui. Dormirei no convés se for preciso, apenas me dê passagem. Por favor, estou implorando.
Ele suspirou e passou a mão pelo cabelo. Sua postura era de aborrecimento. Ele se virou e observou a aparência dela. — Tudo bem, mas você pagará o dobro e o único lugar para você dormir é em um pequeno armário ao lado do meu quarto. Duvido que dormir com a tripulação seria sensato — ele acenou para a bagagem dela. — São essas suas malas?
— Sim. Não trouxe muita coisa, pois pensei em mandar fazer roupas aqui para se adequar ao clima. E bem...
Ele ergueu as mãos. — Poupe-me dos detalhes. Venha a bordo — ele gritou para um de seus tripulantes, que correu até eles. — Leve... ah — ele gesticulou em direção a ela. — Desculpe, não sei seu nome.
— Oh, claro, eu deveria ter dito. Peço desculpas. Sou Lady Eloise Bartholomew.
O capitão ergueu a sobrancelha e uma expressão de dor cruzou seu rosto. — Leve Lady Bartholomew para minha cabine e esvazie o depósito ao lado do meu quarto, coloque uma cama de campanha lá para ela. E Hamish, certifique-se de que a tripulação saiba que ela está fora dos limites.
Eloise sentiu seus olhos se arregalarem com as palavras do capitão. Fora dos limites. O que isso significava? Ela tinha inadvertidamente se colocado em mais perigo aqui do que no continente com animais e insetos que poderiam matá-la em poucas horas? — Obrigada — disse ela enquanto seguia o outro homem. O capitão se afastou sem dizer mais nada e se ocupou no convés, obviamente ocupado em preparar o navio para zarpar.
Ela desejava estar voltando para casa em melhores circunstâncias, mas não estava. Apenas após algumas semanas de chegada aqui, ela estava prestes a embarcar em outra jornada de seis meses pelos mares.
Ela gemeu. Como ela suportaria isso...

Tropos no livro

  • Amor proibido
  • romance de segunda chance
  • herói rude
  • segredos e mentiras
  • duelos por honra
  • passado trágico
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